Relembrando um pouquinho da história das Bandas em Campos dos Goytacazes
Em
1970 havia na cidade vários grupos musicais, alguns na estrada desde dos anos
60’s. As bandas eram todas de bailes e shows e covers dos Beatles, Bee Gees,
The Ventures, Os Incríveis e se apresentavam nos diversos clubes sociais todas
as semanas. A primeira banda que eu vi ao vivo na cidade foi “Os Brasas” que
tinha O Valmir (tecladista que na época tocava baixo) ,João Pimentel
(bateria);Heloísa Helena na guitarra, Pedro Franco e Gustavo isto em 1967. Mas
em 1970 eram muitas as bandas, que chamadas de “conjuntos” animavam as festas,
entre outras a Banda Danúbio com sua ala de sopro (sax,trompete e trombone) e a
voz de Carlinhos fazia sucesso bem como: o Big Sound com Oswaldo, Catito,Ricardo
Moreira,Guinho,Tetê,Berolo,etc...; Os Mugníficos com João na Guitarra-solo (
Cover dos Populares e The Pop’s) Juca Cherene na Guitarra-base, Carlinhos no
baixo,Edgar na bateria e Luiz “Drácula” como crooner; Os Meteoros,Os Meeks, Os
Kingstones,Rogério e o Ritmo 2001 ( Rogério Bicudo,Paulo Tarso,Rui Martins,
Cláudio Melo e eu- os fundadores); Sambamba Show ( Com Chiquinho na
guitarra-solo e José Barbosa voz/base ). No Automóvel Club Fluminense brilhavam
Os Venenosos que chegou a apresentar-se na extinta TV Tupi no Programa de
Cláudio Cavacalte e que tinha Hélio Coelho na guitarra – ele mesmo!!
Dr.Prof.Pesquisador,etc.. e The Hot Boys todos os domingos, na concorrência no
Clube de Natação e Regatas Saldanha da
Gama o grande tecladista Anoeli Maciel garantia o som dos domingos nos chamados
“convívios”. O grande número de bandas e de bons músicos agradava a todos pois
a variedade de estilos também era marcante. Clubes diversos e gostos diversos,
Clube dos Ferroviários, Campista,Rio Branco,Averj,Ponte Nova,etc...Sábados e
domingos quem queria se divertir podia escolher, mas basicamente nestes dias.Os
amplificadores mais usados eram Giannini e Phelpa, a maioria valvulados, assim
os “True Reverber” e “Tremendões” de 100W para guitarra e teclado, “Thunder
Sound” para baixo elétrico e A-200 para voz falavam alto. Os pedais de efeito
eram analógicos:distorção,fuzz,wah-wah e os reverber’s de mola, não havia
afinador eletrônico ( diapasão de sopro ou ajudazinha do órgão para afinar os
instrumentos ), mas tocávamos com a alma...Foi nesta tempestade sonora que eu
conheci Luizz Ribeiro através do amigo João Pimentel, eu tinha uma guitarra
Phelpa Apache e Luizz violão e um gravador cassete onde já colocava as suas
músicas dando início a nossa eterna amizade. Mas essa conversa continua outro
hora...
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