segunda-feira, 4 de junho de 2012


Relembrando um pouquinho da história das Bandas em Campos dos Goytacazes


Em 1970 havia na cidade vários grupos musicais, alguns na estrada desde dos anos 60’s. As bandas eram todas de bailes e shows e covers dos Beatles, Bee Gees, The Ventures, Os Incríveis e se apresentavam nos diversos clubes sociais todas as semanas. A primeira banda que eu vi ao vivo na cidade foi “Os Brasas” que tinha O Valmir (tecladista que na época tocava baixo) ,João Pimentel (bateria);Heloísa Helena na guitarra, Pedro Franco e Gustavo isto em 1967. Mas em 1970 eram muitas as bandas, que chamadas de “conjuntos” animavam as festas, entre outras a Banda Danúbio com sua ala de sopro (sax,trompete e trombone) e a voz de Carlinhos fazia sucesso bem como: o Big Sound com Oswaldo, Catito,Ricardo Moreira,Guinho,Tetê,Berolo,etc...; Os Mugníficos com João na Guitarra-solo ( Cover dos Populares e The Pop’s) Juca Cherene na Guitarra-base, Carlinhos no baixo,Edgar na bateria e Luiz “Drácula” como crooner; Os Meteoros,Os Meeks, Os Kingstones,Rogério e o Ritmo 2001 ( Rogério Bicudo,Paulo Tarso,Rui Martins, Cláudio Melo e eu- os fundadores); Sambamba Show ( Com Chiquinho na guitarra-solo e José Barbosa voz/base ). No Automóvel Club Fluminense brilhavam Os Venenosos que chegou a apresentar-se na extinta TV Tupi no Programa de Cláudio Cavacalte e que tinha Hélio Coelho na guitarra – ele mesmo!! Dr.Prof.Pesquisador,etc.. e The Hot Boys todos os domingos, na concorrência no Clube de  Natação e Regatas Saldanha da Gama o grande tecladista Anoeli Maciel garantia o som dos domingos nos chamados “convívios”. O grande número de bandas e de bons músicos agradava a todos pois a variedade de estilos também era marcante. Clubes diversos e gostos diversos, Clube dos Ferroviários, Campista,Rio Branco,Averj,Ponte Nova,etc...Sábados e domingos quem queria se divertir podia escolher, mas basicamente nestes dias.Os amplificadores mais usados eram Giannini e Phelpa, a maioria valvulados, assim os “True Reverber” e “Tremendões” de 100W para guitarra e teclado, “Thunder Sound” para baixo elétrico e A-200 para voz falavam alto. Os pedais de efeito eram analógicos:distorção,fuzz,wah-wah e os reverber’s de mola, não havia afinador eletrônico ( diapasão de sopro ou ajudazinha do órgão para afinar os instrumentos ), mas tocávamos com a alma...Foi nesta tempestade sonora que eu conheci Luizz Ribeiro através do amigo João Pimentel, eu tinha uma guitarra Phelpa Apache e Luizz violão e um gravador cassete onde já colocava as suas músicas dando início a nossa eterna amizade. Mas essa conversa continua outro hora...

Nenhum comentário:

Postar um comentário